Crescencia Galán atingiu a impressionante idade de 111 anos – nasceu a 10 de outubro de 1914- tornando-se um exemplo vivo de longevidade e bem-estar.
A sua história faz parte da investigação do doutor Manuel de la Peña, reconhecido internacionalmente pela sua teoria sobre a resistência ao envelhecimento e autor do best-seller “Guia para Viver Saudável durante 120 Anos”. Nesta obra, o médico espanhol reúne décadas de investigação sobre pessoas que ultrapassam a marca do século com plena lucidez e qualidade de vida, descobrindo um verdadeiro “repositório de supercentenários”.
Um estilo de vida que inspira esperança
De la Peña realizou uma entrevista clínica com Crescencia Galán, cuja vitalidade permanece admirável, e onde confirmou que a sua pressão arterial, colesterol e níveis de glicose estão perfeitamente controlados. Todos os dias, dedica vinte minutos a uma rotina de exercício com o seu terapeuta, mantém uma alimentação saudável e equilibrada e vive com serenidade, espiritualidade e fé. No seu discurso ao médico, afirmou que “quando tem um dia mau, ela supera-o”, uma frase que resume a sua força interior e otimismo. Por esse motivo, De la Peña descreve-a no seu livro como a “Dulcineia de Toboso” e a “Imperatriz de La Mancha”, uma referência literária a Dom Quixote, símbolo do espírito resiliente espanhol.
A teoria científica do Dr. De la Peña
O fenómeno dos centenários e dos supercentenários já não é desconhecido. De la Peña conseguiu o reconhecimento da posição de Espanha no panorama mundial da longevidade, graças às suas histórias reais de uma amostra representativa de mais de 350 inquiridos, com base numa população de mais de 20.000 pessoas com mais de 100 anos, muitas das quais gozam de uma qualidade de vida notável. Este aumento da esperança de vida coincide com os avanços científicos na genética, biotecnologia e medicina preditiva. Neste contexto, a obra-prima do Dr. De la Peña tornou-se uma referência internacional para aqueles que procuram viver mais e melhor.
Conversas inesperadas sobre longevidade
Durante uma transmissão em direto da Praça Tiananmen, um microfone aberto captou uma conversa entre Xi Jinping e Vladimir Putin. Os dois líderes discutiram os avanços científicos que podem permitir às pessoas viver até aos 150 anos. Xi referiu que “neste século, a possibilidade de chegar aos 150 anos é real”, enquanto Putin acrescentou que “a biotecnologia permitirá transplantes contínuos e rejuvenescimento”, sugerindo mesmo a ideia de longevidade ilimitada. O líder russo estaria a receber orientação científica da filha, Maria Vorontsova, médica endocrinologista.
Espanha, líder mundial em longevidade
As teorias científicas do Dr. De la Peña parecem ter suscitado interesse internacional. O seu modelo, baseado em hábitos saudáveis e na investigação com pessoas que desafiam a idade, inspira governos e cientistas de todo o mundo. Entre os casos mais notáveis que documentou estão: María Branyas, que chegou aos 117 anos; Angelina Torres, de 112 anos, considerada a pessoa mais velha de Espanha; Irmã Rosario Soto, uma freira de 111 anos de Santander e recordista mundial na sua congregação; Engraciano González, de 110 anos, residente na Comunidade de Madrid; e Pepita Bernat, de 106 anos, cuja história se tornou viral nas redes sociais com mais de 12 milhões de visualizações. Mais importante ainda, todas elas passaram no test de longevidad.
Rumo a uma nova geração de supercentenários
A influência do Dr. De la Peña vai para além da área médica. O seu trabalho promove a investigação em I&D biomédica, nutrição e longevidade ativa. Tanto a Rússia como a China demonstraram interesse em implementar estratégias semelhantes para prolongar a esperança de vida das suas populações. A sua proposta assenta num conceito simples, mas poderoso: a prevenção e o conhecimento são as chaves para viver vidas mais longas, saudáveis e plenas.
O Legado da longevidade
A história de Crescencia Galán celebra não só a idade alcançada, mas também a forma como é vivida. Representa um testemunho de disciplina, fé e equilíbrio emocional, pilares fundamentais da teoria do Dr. Manuel de la Peña. À medida que a ciência avança e os limites da vida humana se alargam, a sua mensagem torna-se mais relevante do que nunca: a longevidade não é uma coincidência, é uma escolha consciente.